quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

nome nau

"Os tempos já foram outros" isso martelava na cabeça. doía e fazia ruir o silencio que ele procurava quando tentava se afogar em copos de cerveja

Os sinais indicam, riscam e intrigam quem quer sacar.
Pode ser o vento, o tempo. tem-se que aprender a notar.
ao caminhar, dançar, beijar, fuder, quem sabe?
tudo é poesia, tudo é sinal, tudo é crer.

o teu redor se faz falar em letras e sentimentos calados, é ele que traga a vida daquele que viveu com vontade e força.
ser gasto não é de fato ruim, ruim é ser gasto, se gastar por aquilo que não te faz é sim um abismo que não se deve pular.

a reação de ser reator, reabre e revolve o lixo de quarta. me acha no chão, limpa o rosto e me diz que ainda tem o que fazer, fiz, faz.

domingo, 22 de novembro de 2015

disse alguem do oriente.

Semântica orgânica de cochichar no seios o penetrar de minhas ideias em cada pedaço de pele que tu carrega. Vou andando e carregando também a gravidade de meus ferimentos dentro de um bolso furado, vou vazando as estrelas do mar com o meu pisante astral da moda.
O silencio já é resposta e a negação revolve o 38 de palavras cor de chumbo e de plata.
Dando voltas cegas em visões terceiras, aspirando o apontar de dedos e cigarros acabados.
aprenda, viva o que se fala e assuma as consequências se suas loucuras, ninguém é tão geminiano que não sinta. Todo ato tem uma consequência, disse alguém do oriente que não se tem certeza de nada nessa vida e em seguida tudo vai, tudo foi.

drama

o sim do redor é tão claro que reflete em tons avivados a morte do que um dia foi.
retalhos, deixe-me costurar os pedaços de um peito que agora, vazio, enche-se em retornos e finais.
assumo que a indiferença invocada pela mesma boca, que um dia gritou calado, é o furto do nascer do sol em minha vida, ou seja, Drama.
drama.
drama.
drama.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Tiro de estilingue.

É no som da mais silenciosa letra que declamo o tom barítono tudo aquilo que se foi. Agora vou refazendo o blues em tons avermelhados de prazer, serpenteando a tua coxa e recordando o sabor de amanhã. é o cheiro de teu cangote o motivo pleno de continuar escrevendo qualquer coisa, quero ficar aqui  roçando a minha barba no teu cangote independente de alguma coisa que eu estou escrevendo ter sentifdo. teu sorriso é mais que um premio de um tudo no meio do nada,
sério ta foda escrever sem olhar e tu mordendo o meu nariz kkk
to dizendo que teu sorriso é algo que nnem consigo dimensionar ... ṕrra matheus é com s
ai carai
isso

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

ventrículos, grilhões e antagonismos metafóricos

É a vida mesmo que ficou complicada ou foi a dificuldade que aumentou quando adestrei as rédias ventriculares de meu coração? não importa, não é mesmo? importa sentir na cara os pingos de uma chuva primordial de primavera e escalar os picos de infelicidades sentindo os sorrisos que escapam de seu rosto.
Carrego comigo o estandarte de um novo ser, carregava também os grilhões de bronze que um dia serviam como lar e chaga cotidiana, mas não os carreguei tanto tempo por escolha ou por vontade de mostrar pra alguém, carreguei até ontem pois não tinha onde deixar.
O sabor do prazer da inconstância me sacia ao vicio perene da dinâmica. Curar o cotidiano com peças raras de meus estuário vestuarino é como escancarar a estrada de meu desejo: o.c

terça-feira, 16 de junho de 2015

Um cara.

Era ele um cara comum, fazia coisas comuns e não se importava em ser comum.
Era ele um cara já mudado, fazia coisas mudadas e não se importava em ser mudado.
Era ele um cara perdido, fazia coisas perdidas e não se importava em perder-se.
Era ele um cara cansado, fazia coisas cansadas e não se importava em cansar-se.

Ele um comum, coisas o faziam comum e se importava em não ser comum.
Ele um já mudado cara,  mudavas as coisas e não mudava em se importar.
Ele um perdido cara, perdia as coisas que fazia e se importava em perde-las.
Ele um cansado cara, cansado de fazer as coisas que não queria mais se importar.

É ele agora o que temia não se tornar, faz coisas incomuns e gosta de jogar na mega-sena.
É mudado por tudo e por todos, não se sabe onde foi parar de tanto se mudar o que já foi mudado.
É um perdido que perdeu a cara no meios das coisas que se importava em achar depois de ter perdido.
É tão cansado que não achou a cara, se importou em importar vontade dos que o cercavam.

Foi comum até o final.
Foi mudando que se mudou.
Foi se perdendo que se achou.
Foi se cansando que cansado ficou.






eu e vc.

O que seria dele se não achasse ela no meio do caminho? Antes era ele caminhante em terras raras e semeador de palavras com sabor de guarana. perdido em caminhos pesados e flutuantes, ele foi indo até achar aquela visão que se vê quando se apaixona, da beirada da fumaça brota os olhos mais bonitos que poderiam existir nesse plano, não por perfeição física,.mas por exalar sorrisos, por queimar a alma de quem olhar com se deve olhar.
Foi assim que ele achou mais um motivo pra se achar, foi por causa disso que o próprio céu cedeu a hora mais bela do dia( a hora que ela chega ), foi por causa dela que a palavra saudade foi escrita(com dor e silencio), é por causa dela que a lagrima existe( pedaço da falta que faz), foi por causa dela que ele escreveu essa mensagem na garrafa(http://poucomuitodetudo.blogspot.com.br/), será por causa dela que as letras não vão fazer sentido mas é com toda certeza que  continuará sendo por causa dela que ele fala de amo e é por isso que ele diz que achou, e quer continuar achando tudo que se pode,junto dela, com ela e pra ela.
Na verdade esse cara sou eu e ela é você.